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Imprensa

 

Às vezes as pessoas me perguntam como é que funciona essa história de dar entrevistas na TV e no rádio e como isso tudo começou. Bom, começando pela segunda parte da pergunta tudo começou com uma indicação. Em meados dos anos 90, eu fazia o mestrado na UFMG e uma professora muito querida – a Professora Iris Barbosa Goulart – foi chamada para participar do programa “Brasil das Gerais” na Rede Minas de televisão e não pode comparecer. Ela indicou o meu nome e eu participei pela primeira vez de um programa do gênero. Tratava-se de um programa de debates onde, durante cerca de uma hora, as discussões entre profissionais de diversas áreas, personalidades artísticas e personagens do cotidiano giravam em torno de  temas que iam da crença no Papai Noel até as consequências sócias e psíquicas do golpe militar de 64. Acredito que eu tenha sido bem sucedido nessa participação porque, a partir dela, foram vindo outros convites. Concedi muitas entrevistas, numa frequência de aproximadamente uma por mês, durante alguns anos. Infelizmente esses registros, anteriores ao advento da internet, se perderam (embora talvez ainda existam nos arquivos da emissora).


A partir dessas experiências, e através da indicação da produção do programa, outras redes de TV começaram a me chamar: Rede Globo, Rede TV e, mais recentemente TV Record. Todas essas participações se devem a uma rede de contatos que se iniciaram com aquela primeira entrevista. Com o tempo a frequência dessas participações foi incrementada até atingir a frequência média atual de uma entrevista por mês na Rede Globo (nos programas “Bom dia Minas”, “Bom dia Brasil” e, mais frequentemente, no MG TV Primeira Edição), número só antes atingido na minha época de Rede Minas. Mais recentemente fui convidado para fazer parte do grupo de psicólogos que participam do quadro semanal “Divã da Globo”, no Programa “Manhã da Globo”, da Rádio Globo AM de Belo Horizonte. Tenho tido a média de uma participação mensal. 
É comum que me perguntem se eu recebo por essas participações. Nunca. Não sou remunerado por isso, no entanto é frequente que eu receba mensagens que dizem coisas como:


"Saudoso professor, hoje em meu consultório recebi uma pessoa que marcou um horário por ter assistido sua reportagem, parabéns mais uma vez. Fiquei orgulhosa de dizer que o profissional participou da minha formação. Abraços!!!!"


Outras vezes, fui abordado por pessoas que voltaram a estudar, superaram alguma dificuldade ou se aproximaram mais delas mesmas após se sentirem motivadas por algum comentário meu num desses veículos. Mais que o reconhecimento, saber que uma pessoa que precisava de um toque recebeu o que necessitava, abraçou um projeto novo ou procurou ajuda incentivada por algo que eu disse na TV é a melhor remuneração que eu podia obter.


A segunda pergunta diz respeito a como é que acontece essa “tal” entrevista. A mecânica é aproximadamente a mesma. Alguém da produção me liga e pergunta o que é que eu acho sobre determinado tema. Se eles avaliam que a minha contribuição pode ser boa combinamos a data e o horário e seja na emissora, na universidade, na minha casa ou por telefone (no caso do rádio). No momento combinado o repórter vai fazendo as suas perguntas e eu vou improvisando as respostas de acordo com o que eu conheço sobre o tema em questão no dia.

 

Muitas das entrevistas concedidas nesse período todo não puderam ser registradas ou tiveram seus registros perdidos, por um motivo ou por outro. Outras, mais recentes, estão registradas nessa página. Espero que alguém possa se beneficiar do que eu digo nelas.

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DE RERUM VARIETATE

“Como manter tantas várias coisas juntas e como impedir que se confundam e misturem?”

João de Barros (1496 – 1570)

 

 

Uma página que busca vincular as minhas experiências pessoais, minha visão de mundo e todo o meu passado como psicoterapeuta à minha atividade atual como professor e pesquisador da informação.

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